No dia 24 de fevereiro o grupo PET Conservação e Restauro fez uma visita técnica à cidade de Rio Grande/RS onde, junto da Tutora Daniele da Fonseca, os PETianos puderam conhecer mais da história da cidade.
Os locais visitados foram o Museu da Cidade do Rio Grande, que conta com duas coleções, uma localizada no Prédio da Alfândega e a outra na Capela São Francisco de Assis.
A Capela, localizada junto a CatedralSão Pedro possui ainda as portas e fechaduras originais, onde inclusive a porta central da capela se encontra lacrada até hoje, resultado do assassinato do Padre Bernardo José Viegas, simpatizante da política liberal, a beira da Revolução Farroupilha. Segundo se notícia, o arcebispo do Rio de Janeiro, Dom José Caetano da Silva Coutinho mandou lacrar a porta, e assim ela permanece ainda nos dias de hoje.
A coleção de Arte Sacra conta com aproximadamente 2 mil peças, algumas expostas na Capela de São Francisco de Assis. Já a coleção Histórica encontra-se no prédio da Alfândega, continuação do Museu da Cidade do Rio Grande, com aproximadamente 8 mil peças no acervo. A coleção abrange principalmente peças do cotidiano e do trabalho local, como mobiliário, fotografias, documentos textuais e objetos de uso doméstico e uso pessoal.
Após a visita ao Museu da Cidade o grupo teve a oportunidade de conhecer o Museu Oceanográfico, onde junto a ele existe o Centro de Recuperação de Animais Marinhos (CRAM), um grande complexo de museus junto a Universidade Federal do Rio Grande (FURG).
No Museu Oceanográfico podemos conhecer mais sobre a vida marinha de diversas regiões, através de representações de animais e da coleção de esqueletos reais de baleias e golfinhos.
Junto ao espaço do Museu Oceanográfico encontramos também o Museu Antártico, que nos mostra de forma bem didática, como é a vida dos brasileiros junto a expedição de pesquisa na antártica. Dentro de contêineres iguais aos usados pelas equipes de pesquisa, podemos conhecer um pouco mais do trabalho que é feito, e também conhecemos informações sobre a vida marinha da região e seu ecossistema.
No final do dia o grupo pode retornar a Pelotas com a certeza de novos conhecimentos e descobertas, além de reforçar ainda mais a união do grupo, dando estimulo a todos para o novo semestre que se iniciará em breve.
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